
Um enorme número de pessoas se julga detentora de um conceito de certo e errado acerca de diversos assuntos; os quais, contudo, sequer, encaixam-se a tais definições, como o matrimônio, onde em determinado país o divórcio é imoral, em outro a poligamia para homens é natural, assim como em outros é trivial nos depararmos com polígamas. Outro exemplo são os preceitos religiosos, os quais divergem muito de acordo com o local onde são empregados. Tudo se resume a questões culturais criadas pelo ser humano, nada disso é oriundo da natureza humana propriamente dita, assim como no ocidente se concorda balançando a cabeça pra cima e para baixo, e se discorda movendo-a para um lado após o outro, o oposto ocorre na Índia, por exemplo. Da mesma forma, dar gorjetas a garçons é vista como uma obrigação no velho continente; entretanto, tal atitude é considerada indecorosa no Japão. Livros são lidos de trás pra frente pelos nipônicos(de acordo com nosso costume). E tais exemplos não são nada além de mero hábito (alguns vistos como imorais; outros, como inócuos), os quais não merecem ser caracterizados como corretos ou errôneos e, muito menos, disseminar o ódio entre as pessoas.