Passos vagarosos, espera desesperada
Sem sair do lugar, almejando a sua chegada
Com um livro imenso, procura distração
Mas é insuficiente para livrá-lo da apreensão
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Recluso em pensamentos, tormentos atrozes
Concernentes a você suas consternações velozes
Condenações injustas, a solidão jamais é justa
Pois quando não é desejada, deveras assusta
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Abate uma alma que se debate ante o tempo
Que embora passe, deixa intacto o lamento
Diferente do olhar, que segue exausto e atento
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Atento a uma maravilhosa aparição inesperada
Uma presença que o cumula de luz, lhe agrada
Porém a esperança pouco a pouco o vitima
De uma incessante e insuportável rotina
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