O café esfriou de tanto nos esperar
A xícara, outrora cheia, a se esvaziar
Gota a gota caindo sorrateiramente
Como as lembranças a deixar a mente
-
Porém, as memórias cativantes se prendem
Se perdem, mas logo tornam ao lar; se rendem
Contudo, receio que um dia não mais retornarão
Perder-se-ão em meio a outras atuais e sumirão
-
Suas crendices serviram para nos afastar
Mentiras aconchegantes para sua vida adoçar
Mantendo-a distante, receosa de pecar
-
Espero que seu equívoco seja percebido
Libertando um puro coração oprimido
Unindo-o a um saudoso e velho amigo
3 comentários:
Bacana!
Gostei do seu soneto! Parabéns!
Eu admiro muito quem é capaz de escrever um soneto de verdade, com os versos certos e as rimas corretas... sinceramente, não me arrisco... não sou mto bom pra escrever poesias... hehe
abraaaço
"Contudo, receio que um dia não mais retornarão
Perder-se-ão em meio a outras atuais e sumirão"
Adorei o teu soneto, nestes trechos, fez-me lembrar do "tom" de Shakespeare.
Postar um comentário