Pequenos em estatura, mas de imensa imaginação
Maravilhados com contos de fadas, alheios à desilusão
Detêm almas cândidas, desconhecem preconceitos
Somente à amizade e ao perdão encontram-se afeitos
-
Entretanto, ao invés de com eles aprendermos
Nossos vícios aos pequenos logo transmitiremos
Assim, perde-se de manter uma alma pueril
Pois com desmedida pressa a tornamos senil
-
Morre-se de saudade do que se era na infância
Seres infames, que almejam o passado com ânsia
Não mais afeitos ao afeto, já com o espírito decrépito
-
Um cristal jamais será o mesmo após se quebrar
Assim, a pureza pueril como poeira a se dispersar
Perder-se-á para sempre, deixando vozes a lamentar
Um comentário:
eu ainda acredito que possa existir algo puro e ingênuo dentro de cada um, basta deixarmos as máscaras cairem.
Postar um comentário