Seu fado o enfada;
Sua farda mofada
Representa outrem
Pois soa-lhe aquém
De seus princípios
Que dias insípidos
Buscam evitar
Para sua alma salvar
Não crendo em destino
Julgando-o um desatino
Alcança-se a liberdade
A visão com profundidade
Cansa-se da resignação
E há início a reação
Dissolvendo-se pretextos
Imergindo em belos textos
A pena pode tudo escrever
Igualmente se dá com o viver
Menos limitações na poesia;
Mais liberdade, todavia
Versos e homens livres
Abertura a distintos alvitres
Porém o sonho se pinta
Antes que finde-se a tinta
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