quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Destino desfeito


Seu fado o enfada;

Sua farda mofada

Representa outrem

Pois soa-lhe aquém

De seus princípios

Que dias insípidos

Buscam evitar

Para sua alma salvar


Não crendo em destino

Julgando-o um desatino

Alcança-se a liberdade

A visão com profundidade

Cansa-se da resignação

E há início a reação

Dissolvendo-se pretextos

Imergindo em belos textos


A pena pode tudo escrever

Igualmente se dá  com o viver

Menos limitações na poesia;

Mais liberdade, todavia

Versos e homens livres

Abertura a distintos alvitres

Porém o sonho se pinta

Antes que finde-se a tinta


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