Há inúmeras atividades às quais podemos nos dedicar; entretanto, umas são mais dotadas de valor e utilidade do que outras, pois, nas menos dignas, o próprio passar do tempo se encarregará te findar toda proficiência por nos adquirida em tais áreas.
Um exemplo nocivo é o desmesurado cuidado com o corpo, porquanto é uma forma de vaidade sem o menor fundamento, deixando há muito de ser um mero cuidado com a saúde. Ademais, há pessoas que despendem uma enorme parcela do seu dia com frivolidades como cuidado excessivo com o cabelo, escolha de uma simples roupa, entre outra série de disparates que nem vem ao caso citar. Nenhuma crítica a uma forma sadia de vaidade, porém essas recém enumeradas estão longes de assim o serem. Contudo, tais pessoas serão vistas como interessantíssimas, desde que se mantenham em silêncio.
Em contrapartida, há muito mais frutos em se dedicar a uma espécie de arte com verdadeiro afinco, como à música, por exemplo, pois nem o tempo poderá arruinar a habilidade de quem domina um instrumento musical, ou o conhecimento de um ávido estudioso, independentemente de sua área de atuação.
É correto, todavia, afirmar que determinadas pessoas podem tornarem-se incapazes de fazer o que faziam devido a alguma doença, porém os cultuadores de uma beleza e um físico incríveis os perderão ao atingir uma certa idade, embora possuam uma excelente saúde para tal idade. Em suma, é como foi dito por Schopenhauer: “Não há rosa sem espinhos. Mas há muitos espinhos sem rosa”.
Um comentário:
gostei muito da frase do Schopenhauer... acho que você escreveu muito bem sobre ela!
apesar da beleza ser algo relativo, concordo totalmente com você em dizer que ela é passageira... o cuidado com o corpo e com o cabelo, por exemplo, é bom enquanto dura, digamos...
em contrapartida, como você disse, outras formas de arte, como a música, são infinitas! e acho que vale um investimento...
será que os nossos blogs serão assim também?!
hehe
boa semana aí!
abraço
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