terça-feira, 5 de maio de 2009

Modernizar e mecanizar


De geração a geração

Rumando à nossa mecanização;

Quanto mais possuímos

Mais somos possuídos

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Impulsos consumistas nos consomem

O que é você uma máquina ou um homem?

A velocidade da vida e da informação

Não nos deixam a par da existente aflição

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Em tempos modernos,

Pensar é algo do passado

Embora o que temos seja passageiro

Aqui, quem pensa é estrangeiro

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Vem se acercando o dia dos namorados

Data em que romantismos são preparados

A perda da espontaneidade

Graças às luzes da cidade

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Não há noites em vão

Um adeus à solidão

Pois a ficar com a arte e pensar

Dizem que é melhor sair e dançar

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Dos tempos modernos

Parece que somos subalternos

Escravos do tempo

Sem consciência nem lamento

4 comentários:

Rosangela A. Santos disse...

Até parece que certas datas comemorativas já são criandas para dar um "descanso" ou talvez não... lembrarmos das pessoas que são importante que estão ao nosso lado .. pois não temos tempo para pensar .. seguimos o cronograma .. acelerado .. acho que viramos maquinas .. rsrsrs....

Tânia Mara disse...

É, humanamente maquinizados.

Farley disse...

Realmente somos mecanizados
como robos programados
falei disso em uma postagem qu efiz http://aurademenino.blogspot.com/2009/05/robo.html
gosteiu do seu ponto de vista

Fernanda Duarte disse...

Michel, rimas são boas e eu, pessoalmente, as adoro; entretanto, não acho que elas o tenham ajudado, pois você pareceu muito preso à necessidade de rimar. A maior necessidade do poema é do ritmo, da musicalidade -- que, ironicamente, ficou um pouco prejudicada pela rima nesse caso. Beijocas e sucesso no blog!