De geração a geração
Rumando à nossa mecanização;
Quanto mais possuímos
Mais somos possuídos
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Impulsos consumistas nos consomem
O que é você uma máquina ou um homem?
A velocidade da vida e da informação
Não nos deixam a par da existente aflição
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Em tempos modernos,
Pensar é algo do passado
Embora o que temos seja passageiro
Aqui, quem pensa é estrangeiro
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Vem se acercando o dia dos namorados
Data em que romantismos são preparados
A perda da espontaneidade
Graças às luzes da cidade
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Não há noites em vão
Um adeus à solidão
Pois a ficar com a arte e pensar
Dizem que é melhor sair e dançar
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Dos tempos modernos
Parece que somos subalternos
Escravos do tempo
Sem consciência nem lamento
4 comentários:
Até parece que certas datas comemorativas já são criandas para dar um "descanso" ou talvez não... lembrarmos das pessoas que são importante que estão ao nosso lado .. pois não temos tempo para pensar .. seguimos o cronograma .. acelerado .. acho que viramos maquinas .. rsrsrs....
É, humanamente maquinizados.
Realmente somos mecanizados
como robos programados
falei disso em uma postagem qu efiz http://aurademenino.blogspot.com/2009/05/robo.html
gosteiu do seu ponto de vista
Michel, rimas são boas e eu, pessoalmente, as adoro; entretanto, não acho que elas o tenham ajudado, pois você pareceu muito preso à necessidade de rimar. A maior necessidade do poema é do ritmo, da musicalidade -- que, ironicamente, ficou um pouco prejudicada pela rima nesse caso. Beijocas e sucesso no blog!
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